sábado, 31 de maio de 2014

Diário deum Escândalo de Zoë Heller

Sinopse

Este livro conta a história de um escândalo amoroso que envolve uma professora, uma mulher de quarenta e dois anos, casada e mãe de dois filhos, e um jovem aluno de quinze anos. É também a história da amizade entre duas mulheres, Sheba, a professora cujo envolvimento com o adolescente é descoberto, e uma outra professora da mesma escola, uma mulher na casa dos sessenta, cuja vida vazia e sem objectivos a predispõe imediatamente a apoiar a bela e sonhadora Sheba. Enquanto o seu casamento se desmantela e a imprensa disseca a sua vida, Barbara tenta desmistificar os juízos de uma sociedade preconceituosa, empreendendo uma meticulosa análise daquele caso num diário onde anota não só os factos como as suas reflexões.

A Minha Opinião

Andava a namorar este livro desde que o filme saiu no cinema, ou seja, há imenso tempo! Felizmente, um dos livros do passatempo da Presença era precisamente este e assim aproveitei para (finalmente) adquiri-lo e atirar-me à sua leitura.

Confesso que não sabia muito bem o que esperar. Tinha uma noção da premissa, mas não sabia se iria ser algo estilo Lolita, debruçando-se mais sobre o romance entre Sheba e Steven, ou se tentaria lançar o leitor numa reflexão sobre a sexualidade e a forma como temos a tendência para categorizar tudo e definir o que deve ou não ser visto como aceitável. Pelo trailer do filme, parecia ser uma história algo escandalosa (fazendo assim jus ao próprio título da obra), mas depois de a ler cheguei à conclusão de que ia para além da relação pouco convencional de Sheba com o seu aluno.

Apesar de essa relação ser o foco da narrativa, é a perspetiva de Barbara e a sua análise do comportamento, não só de Sheba e de Steven, mas também das pessoas em geral, que nos atrai. Por um lado, porque nos dá uma visão menos toldada por fantasias românticas como parece ser a de Sheba, mas por outro porque também nos permite conhecer um pouco melhor Barbara e perceber o quão solitária esta estava. O facto de ser uma pessoa pouco sociável e com uma certa tendência para se distanciar dos outros, fazia com esta tivesse opiniões muito próprias sobre certos comportamentos. Um dos exemplo que posso mencionar é a análise que ela faz dos professores com quem trabalha e da forma como estes criam as suas amizades, distinguindo os que desesperam por associar-se a algum grupo daqueles que são mais pacientes e reservados e que não se deixam levar por grandes euforias. 

Aliás, é essa posição única que também torna o seu envolvimento nesta história algo peculiar. É mais do que evidente, desde o início, que Barbara tem um certo fascínio por Sheba, considerando-a inclusivamente como a sua alma gémea. Fica de tal forma obcecada pela vida de Sheba, que procura a todo o custo tornar-se sua amiga, ocupar um papel central na sua vida e controlar o que ela faz. Toda essa necessidade torna ainda mais evidente a sua solidão e Barbara é bastante honesta em relação a esse aspeto, não procurando ocultá-lo ou minimizá-lo. No entanto, rapidamente o leitor dá-se conta de que essa posição também se deve ao facto de Barbara não ser uma pessoa fácil - longe disso. É demasiado rápida e dura a avaliar os outros e sente uma grande necessidade de ocupar uma posição dominante nas suas relações, tornando-se assim mais do que evidente o porquê de as pessoas se afastarem dela. 

No que diz respeito ao enredo em geral, fiquei surpreendida com o facto de a história não se centrar tanto no romance como esperava. A perspetiva de Barbara apenas nos permite aceder àquilo que Sheba partilhou consigo, havendo detalhes da sua relação com Steven que nunca chegamos a conhecer. Aliás, penso que nesse aspeto a história pode saber a pouco. Ainda que sabendo as potenciais consequências dos atos de Sheba, não sabemos exatamente como era a sua relação com o seu aluno - apesar de termos algumas ideias -, assim como também desconhecemos o efeitos da mesma para Steven. Aliás, fica-se quase com a ideia de que para ele foi apenas uma conquista, não lhe atribuindo o mesmo significado que Sheba, mas não há grande margem para ir para além dessas considerações porque também não nos são dados mais detalhes.

No geral, e apesar de ter gostado bastante da história, fiquei com pena que não se explorassem mais certos aspetos. Gostava de ter ficado a conhecer um bocadinho melhor Steven e de saber mais coisas sobre a sua relação com Sheba. No entanto, penso que este livro prima pelas análises que faz, seja das relações entre as diferentes personagens, do próprio affair, como também dos limites que a imprensa está disposta a passar apenas para conseguir um bom furo. 

É sem dúvida um daqueles livros em que é inevitável não criar a nossa opinião sobre os diferentes temas e contrastá-las com a perspetiva de Barbara, mas penso que esse acaba por ser um dos seus pontos fortes. Fiquei foi sem grande vontade de ver o filme, porque depois de voltar a ver o trailer, fiquei com a ideia de este se afastava um pouco do livro e que puxaram mais para o escândalo.

Classificação: 4 estrelas




sábado, 24 de maio de 2014

Paper Towns de John Green

Sinopse

Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot.

A Minha Opinião
  
John Green é (muito provavelmente) um dos autores juvenis (Young Adult) mais badalados do momento. Uma breve passagem por comunidades como Goodreads ou Bootube evidencia essa tendência. Parece que (praticamente) toda a gente leu pelo menos um dos seus livros, sendo já muitos os que leram todas as suas obras. Confesso, tanta popularidade despertava a minha curiosidade e vontade de ler algo deste autor. Contudo, também tinha algum receio de não perceber o porquê de tanto delírio e de simplesmente não gostar das suas histórias.

Pensei que o melhor seria começar por um livro que não reunisse um grande consenso e que não fosse um dos mais adorados. Paper Towns surgiu assim como a escolha ideal para esta primeira leitura. Pelas reviews que li, percebi que este era um livro adorado por uns, mas pouco valorado por outros e por isso achei que seria o melhor para uma introdução à obra de John Green.

Fiquei maravilhada? Posso desde já dizer que não. Percebo o encanto. Os seus livros têm histórias aparentemente simples, mas cheias de significados e mensagens subliminares, e o facto de se centrarem em adolescentes fora do comum atrai seguramente leitores mais jovens. Não foi, no entanto, uma fórmula que resultasse comigo. Achei a história meio "hollywoodesca", pronta para passar ao grande ecrã como um filme de adolescentes para adolescentes. Não que isso seja um defeito; é simplesmente algo já visto que resultou melhor (na minha opinião, pelo menos) com outras obras (penso principalmente em The Perks of Being a Wallflower).

Mesmo as personagens não encheram medidas, caindo em estereótipos já explorados noutros livros. O adolescente pouco popular com uma paixoneta pela vizinha do lado - por sinal bastante bonita e fascinante - que decide sair da sua zona de conforto para encontrar Margo quando esta desaparece misteriosamente. Até os seus amigos encaixam em alguns dos modelos já anteriormente estabelecidos por outros autores ou até mesmo filmes. Por um lado tinhamos o amigo meio amalucado, que apenas se preocupa com miúdas, mas com quem simpatizamos; por outro, o típico amigo super inteligente, dedicado às novas tecnologias e que mesmo dormindo apenas um par de horas numa noite é capaz de tirar uma brilhante nota no teste do dia seguinte. A juntar-se a este grupo, tínhamos ainda a miúda popular, insegura, paranóica e com complexos com a comida que acaba por se envolver com um rapaz que nada tinha que ver com ela. Nada de novo, como podem ver.

A história em si parecia prometedora, especialmente por convidar o leitor a reflectir um pouco sobre as relações interpessoais  e as expetativas que criamos em relação às pessoas que nos rodeiam, mas não pude deixar de pensar que o autor floreou demasiado alguns aspetos sem grande necessidade. Para além disso, penso que algumas das reflexões e deixas das personagens não correspondiam à sua idade, por muita maturidade que já tivessem, tornando a história pouco credível em certos momentos.

Em suma, não foi propriamente a melhor estreia, mas, ao mesmo tempo, penso que me permitiu formar uma opinião em relação ao trabalho de John Green e conhecer um pouco o seu estilo. Apesar de já ter lido livros melhores, houve coisas que gostei e que ficaram na minha memória e que me fizeram reflectir. 

Houve uma passagem de que gostei especialmente e que transcrevo para aqui:

"You know your problem, Quentin? You keep expecting people not to be themselves. I mean, I could hate you for being massively unpunctual and for never being interested in anything other than Margo Roth Spiegelman, and for, like, never asking me about how it's  going with my girlfriend - but I don't give a shit, man, because you're you. My parents have a shit ton of black Santas, but that's okay. They're them. I'm too obsessed with a reference Web site to answer my phone sometimes when my friends call, or my girlfriend. That's okay too. That's me. You like me anyway. And I like you. You're funny, and you're smart, and you may show up late, put you always show up eventually."

Penso que isto acaba por resumir o essencial do livro e uma das principais ideias que o autor pretende passar sobre as pessoas e a forma como nos relacionamos, mas tal como disse anteriormente, penso que houve algum floreado para chegar a questões ou conclusões que na realidade eram relativamente simples de explicar. Por fim, devo ainda dizer que não gostei especialmente do ritmo do livro que ele parecia arrastar-se um pouco, sendo que o melhor foi mesmo o último terço da história.

Classificação: 3 estrelas

domingo, 11 de maio de 2014

TAG: Livros Que Falam de Livros

Hoje trago mais uma TAG que me foi passada pela Cristina do blog Lots of Books and Other Things (muito obrigada!) e que foi criada pela Jojo.

O objetivo consiste essencialmente em:
  • Enumerar 6 livros que tenhamos lido que falem sobre livros
  • Referir um livro que queiramos ler e que fale sobre livros
 Então muito bem, os seis livros que li são:

La Sombra del Viento de Carlos Ruiz Zafón



 
Acho que é cada vez mais difícil para mim responder a uma TAG sem incluir este livro. Tão tão tão bom e sim, fala sobre livros. Aliás, uma das coisas que mais me cativa nesta história é precisamente a forma como aborda temas como livros, leitura e a relação do leitor com os livros.

A Rapariga Que Roubava Livros de Markus Zusak



Outro grande livro onde os livros e a leitura assumem um grande destaque. Gostei bastante desta história e da forma como os livros foram tão importantes para o desenvolvimento da história e das personagens.

The Perks of Being a Wallflower de Stephen Chbosky


Nesta história, Charlie vai lendo uma série de livros recomendados pelo seu professor de Inglês. A sua escolha não é aleatória, sendo que cada um deles possui uma mensagem bastante importante e relacionam-se bastante bem com o desenvolvimento de Charlie. De certa forma, são uma espécie de barómetro do crescimento da personagem. Gostei bastante desta característica do livro porque dava a sensação que Charlie crescia um pouco mais depois de ler cada uma das obras indicadas pelo seu professor.

O Caso Jane Eyre de Jasper Fforde



Um livro com um conceito bastante interessante e que se refere à possibilidade de um leitor entrar na própria história que está a ler. Neste caso, a história centra-se no livro de Jane Eyre.

O Leitor de Bernhard Schlink


Apesar de ser uma história mais focada na relação entre um jovem uma uma mulher mais velha, os livros também acabam por asusmir um papel relevante, especialmente no que diz respeito ao segredo de Hanna e à própria relação que se cria entre ela e Michael.

El Club Dumas de Arturo Pérez-Reverte 


Neste caso, toda a história está centrada no livro Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas e nuns capítulos misteriosos que alguns colecionadores privados e membros de uma sociedade misteriosa procuram.

Relativamente ao livro que quero ler e que também fala sobre livros, escolho Fahrenheit 451 de Ray Bradbury, cuja sinopse deixo aqui:

O sistema era simples. Toda a gente compreendia. Os livros deviam ser queimados, juntamente com as casas onde estavam escondidos... Guy Montag era um bombeiro cuja tarefa consistia em atear fogos, e gostava do seu trabalho. Era bombeiro há dez anos e nunca questionara o prazer das corridas à meia-noite nem a alegria de ver páginas consumidas pelas chamas... Nunca questionara nada até conhecer uma rapariga de dezassete anos que lhe falou de um passado em que as pessoas não tinham medo. E depois conheceu um professor que lhe falou de um futuro em que as pessoas podiam pensar. E Guy Montag apercebeu-se subitamente daquilo que tinha de fazer... De implicações assustadoras, a forma como reconhecemos o nosso mundo naquele que é retratado em Fahrenheit 451 é impressionante.

Tenho lido bons comentários sobre este livro e o facto de fazer parte ao grupo de clássicos disotpianos desperta o meu interesse. 

Espero que tenham gostado :)

Até ao próximo post!  

   
  
 

quarta-feira, 7 de maio de 2014

The Cuckoo's Calling de Roberth Galbraith

Sinopse

Quando uma jovem modelo cai de uma varanda coberta de neve em Mayfair, presume-se que tenha cometido suicídio. No entanto, o seu irmão tem dúvidas quanto a este trágico desfecho, e contrata os serviços do detetive privado Cormoran Strike para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra - com sequelas físicas e psicológicas - e a sua vida está um caos. Este caso serve-lhe de tábua de salvação financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrio tudo se torna - e mais se aproxima de um perigo terrível...

A Minha Opinião

Ainda não tinha lido nada do trabalho de J K Rowling após a fase Harry Potter. Não tinha que ver com o facto de ser um estilo diferente e de já não ser o mundo mágico a que ela nos tinha habituado. Deveu-se, muito simplesmente, ao facto de, pelo meio, terem saído livros que eu considerei mais interessantes ou porque tinha outras coisas na minha estante que queria ler. Estava curiosa, mas - admito - The Casual Vacancy não me tinha despertado muito a atenção e The Cuckoo's Calling parecia interessante, mas acabei por ir adiando a sua compra. 

Agora que o li, que posso então dizer? Surpreendente! É um livro verdadeiramente surpreendente. Claro que não se aproxima daquilo a que estavamos habituados em Harry Potter, mas tiro o chapéu a J K Rowling. Não esperava que ela conseguisse escrever um policial complexo, com personagens muito bem caracterizadas e desenvolvidas e que ainda nos desse um final em cheio.

Mas agora dividindo por partes.

Relativamente ao enredo, devo dizer que, no início, pensava que seria uma história que precisaria de algum fôlego para se manter durante as 550 páginas que o livro tem. A premissa, apesar de interessante, parecia deixar muita coisa em aberto. Tanto poderia ser daqueles enredos que rapidamente "morrem" e em que metade dos capítulos estão ali para encher, como ter um desenvolvimento meio rocambolesco e que no final nos levaria a questionar "Mas o que é que acabou de acontecer?" por parecer tudo tão inverosímil. Felizmente, não aconteceu nada disso e fiquei bastante satisfeita com a forma como J K Rowling desenvolveu a premissa. É daquelas histórias que de início podem parecer simples, mas que à medida que vão progredindo, adensam-se e ficam cada vez mais complexas e ricas.

Essa característica tornou-se evidente na própria forma como a investigação de Cormoran ia progredindo e isso deu uma boa margem para que eu fosse extraindo as minhas próprias conclusões e fizesse deduções com base nos elementos que eram fornecidos. O leitor quase que assume o papel de co-detetive do caso e isso, a meu ver, é um aspeto bastante positivo, porque isso significa que estamos perante uma história cativante e envolvente.

Já no que diz respeito às personagens, fantástico. Apesar de a personagem principal ser Cormoran, cada uma das personagens secundárias (mesmo aquelas que apenas entram em um ou dois capítulos) são excecionais. A caracterização feita pela autora é fantástica; os retratos que faz e a forma como recorre a diferentes registos para cada uma das suas personagens permitiram imaginar de forma muito mais clara como é que cada uma era e que postura e maneirismos estaria a adotar durante o seu tempo de antena. Aliás, confesso que é raro encontrar um livro que me leve a admirar a capacidade e versatilidade de um autor para adaptar o discurso e as marcas de oralidade a cada personagem - uma caracaterística que, a meu ver, por vezes é negligenciada e que, no entanto, enriquece uma personagem -, mas essa foi precisamente uma das coisas que mais me atraiu neste livro.

As minhas personagens preferidas acabaram por ser Cormoran e Robin, a sua secretária. Cormoran porque não se enquadrava no padrão de detetive a que muitos policiais nos habituam - um homem atraente, mesmo que não necessariamente bonito que apesar do seu passado meio obscuro,  nos conquista e cativa. Facto, é um homem inteligente, com um passado meio conturbado e uma história familiar algo pecualiar, mas ao mesmo tempo, tem um ar quase anti-herói - excesso de peso, uma prótese na perna, dorme no seu próprio escritório e tem uma divida considerável a pesar-lhe os ombros. Todos estes elementos fizeram com que engraçasse desde logo com ele. Não tentava ser perfeito - nem era esse o plano da autora - e a sua simplicidade acaba por ser cativante. Quanto a Robin, achei-lhe piada por ser sonhadora, por ter seguido o seu sonho e trabalhar onde se sentia mais feliz, seguindo aquilo que sempre ambicionou (ainda que secretamente).

No geral, uma leitura bastante agradável e cativante que recomendaria a todos, especialmente a quem gosta de policiais. Claro que, para quem leu Harry Potter, este mundo e estilo serão completamente diferentes daquilo a que estavam habituados, mas penso que vale bem a pena mergulhar nesta história e simplesmente deixarem-se levar pela sua intriga. O final não deixa de ser surpreendente, ainda que possa parecer algo rápido quanto ao seu desenlace.

Classificação: 5 estrelas

sexta-feira, 2 de maio de 2014

#Friday reads (27)

Este fim de semana será para tentar dedicar-me a The Cuckoo's Calling, o livro escrito por J K Rowling com o pseudónimo Robert Galbraith. Vou neste momento na página 370 e estou a gostar bastante, não tenho é tido muito tempo para ler. Para quem não conhece ainda a história, fica aqui a sinopse:

Quando uma jovem modelo cai de uma varanda coberta de neve em Mayfair, presume-se que tenha cometido suicídio. No entanto, o seu irmão tem dúvidas quanto a este trágico desfecho, e contrata os serviços do detetive privado Cormoran Strike para investigar o caso. Strike é um veterano de guerra - com sequelas físicas e psicológicas - e a sua vida está um caos. Este caso serve-lhe de tábua de salvação financeira, mas tem um custo pessoal: quanto mais mergulha no mundo complexo da jovem modelo, mais sombrio tudo se torna - e mais se aproxima de um perigo terrível...

Para além disso, gostaria ainda de tirar um bocadinho para ler o conto Halloween de Nádia Batista. Já há algum tempo que descarreguei o conto, mas ainda não tive a oportunidade de lê-lo.

Com este Sol fantástico, não sei se conseguirei cumprir todos estes planos, mas vamos lá ver.

E o vosso fim de semana, como é que vai ser? :) 

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Balanço Leituras: Abril

E mais um mês chega ao fim e está na altura de fazer um balanço das minhas leituras durante o mês de Abril. Confesso que li mais do que esperava. Leitura conjunta + mini férias parecia-me uma combinação que resultaria em poucas leituras.

 Livros lidos


  • El Ruido de las Cosas al Caer de Juan Gabriel Vásquez: um livro aparentemente simples, mas que nos dá um bom retrato das personagens e da natureza humana. Parti para este livro sem saber o que esperar e gostei do resultado. Review aqui.
 

  • Ana Karenina de Leão Tolstoi: livro da leitura conjunta deste mês. Gostei bastante! Estava com receio de não gostar e de nao conseguir ler tudo, mas correu tudo bem (felizmente!). Review aqui.



  • Deadly Secrets de Boris Riskin: um policial com uma premissa interessante e um protagonista carismático. Uma leitura interessante, apesar de reconhecer que tinha algumas falhas. Review aqui.



  • Uma Aventura no Bosque, no Coimboio e no Alto Mar de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada: este mês estive numa de Uma Aventura e de voltar à coleção que lia quando era mais novinha. Foi bom voltar a ler estas aventuras ;)

    Desafios Literários

    A a Z: dois livrinhos lidos para este desafio e foram eles Ana Karenina e El Ruido de las Cosas al Caer.

    Mount TBR: para este foi apenas El Ruido de las Cosas al Caer. No entanto, já consegui ler, no total, 8 livros para este desafio desde o início do ano ;)

    5 x 5: também só contou o livro de Juan Gabriel Vásquez enquanto um dos 5 autores que queria descobrir este ano.