sábado, 5 de julho de 2014

Update + Balanço de Leituras: Junho

Saudações! Ultimamente tenho andado desaparecida, mas isso não significa que me tenha esquecido deste cantinho. Infelizmente, não tenho tido muito tempo livre. Comecei uma nova etapa da minha vida e durante esta fase inicial de habituação não fico com muito tempo para me dedicar a outras coisas, nomeadamente leituras e blog. Até ao final deste mês é provável que continue a não postar muito, mas espero voltar em força em Agosto ;)

Já em relação às leituras, durante o mês de Junho li os seguintes livros:


El Viejo Que Leía Novelas de Amor de Luis Sepúlveda: eu tenho um certo fascínio pelas obras deste autor e apesar de esta ser bastante conhecida, ainda não tinha lido. Gostei da sua história e das suas mensagens e é um livro que recomendaria a qualquer pessoa, mas admito que prefiro outros do autor. Review aqui.


Thirteen Reason Why de Jay Asher: vou ser sincera, penso que, até ao momento, esta é a desilusão do ano. A premissa parecia prometedora e inovadora, mas a história não resultou da forma que esperava. A personagem principal parecia-me algo irritante e tive de fazer um verdadeiro esforço para terminar a leitura deste livro. Review aqui.


A Tormenta das Espadas de George R R Martin: ação para dar e vender, é apenas o que tenho a dizer. Gostei bastante da história e dos novos desenvolvimentos e, pelo que vejo, o 6º também promete ;)


O Oceano no Fim do Caminho de Neil Gaiman: a minha estreia com este autor e tenho alguma pena por não ter tido o impacto que esperava. Houve coisas de que gostei, mas também houve outras que achei demasiado racambolescas. Review para breve.

Relativamente a desafios literários, devo admitir que apenas consegui contribuir para o desafio de A a Z com o Thirteen Reason Why e para o meu desafio 5x5 com o livro de Neil Gaiman, dado que integrava a minha lista de 5 autores a conhecer este ano.

Boas leituras

terça-feira, 10 de junho de 2014

Thirteen Reasons Why de Jay Asher

Sinopse

You can't stop the future. You can't rewind the past. The only way to learn the secret. . . is to press play.

Clay Jensen doesn't want anything to do with the tapes Hannah Baker made. Hannah is dead. Her secrets should be buried with her. Then Hannah's voice tells Clay that his name is on her tapes-- and that he is, in some way, responsible for her death. All through the night, Clay keeps listening. He follows Hannah's recorded words throughout his small town. . . . .and what he discovers changes his life forever.

A Minha Opinião

Admito que tive de ponderar durante algum tempo sobre a minha review deste livro. Não é fácil escrever algo sobre ele, não tanto pelo prazer que a sua leitura me proporcionou (que neste caso foi nenhuma), mas pelo tema que aborda. 

Sabemos que ao pegar num livro que aborda de uma maneira tão única o suicídio é sinónimo de uma leitura algo pesada - e sim, mórbida - que muito possivelmente nos levará a analisar as várias questões que são suscitadas durante o livro, algumas da quais (possivelmente) nunca nos tinham passado pela cabeça. Admito que tal, assim como o facto de a história ser contada através de áudio cassetes, foram as principais razões que me atraíram para este livro, mas infelizmente a história não correspondeu às minhas expectativas.

Se tivesse de escolher apenas uma palavra para caracterizar este livro escolheria "egoísmo". A atitude de Hanna ao decidir partilhar estas cassetes parece bastante egoísta. Sim, tal como disse, essa até foi uma das coisas que me atraiu mais em relação a este livro, mas depois de lê-lo posso dizer que aquelas cassetes eram apenas lavagem de roupa suja. Partilhou momentos que, analisados a frio, nos levariam a desvalorizá-los e a considerá-los como pouco merecedores do estatuto de razões pelas quais Hanna se suicida, especialmente no início. Claro que no final conseguimos perceber o desespero em que se encontrava e o que a levava a agir daquela forma, mas até chegar a esse ponto a história soube sempre a pouco e a ideia de egoísmo foi a que dominou os meus pensamentos durante essa fase.

Para além disso, e tal como já referi, uma boa parte das razões pelas quais Hanna incluía certas pessoas nas cassetes parecia pouco sustentada. Criava-se um grande suspense em relação a cada personagem e ao que poderia ter levado à sua inclusão na lista de Hanna, mas chegado o fim do capítulo imperava a sensação de insatisfação. Uma das personagens chegou mesmo a dizer "I don't belong on those tapes. Hanna just wanted an excuse to kill herself." E, confesso, durante uma boa parte do livro cheguei a compreender esta posição. Realmente parecia que Hanna ia buscar fundamentos a momentos que, na realidade, não seriam suficientemente fortes para motivar um suicídio.

Apesar de tudo, penso que este é daqueles livros que não deve ser apressado e que mesmo depois de terminá-lo, devemos tirar algum tempo para refletir sobre aquilo que acabámos de ler. É verdade, não creio que seja uma história especialmente brilhante nem que esteja particularmente bem escrita, mas gostei do facto de o autor não ter receio de abordar um tema difícil e de uma forma tão diferente, convidando o leitor a pensar sobre aquilo que se está a passar. Para além disso - e creio que esse é que foi o grande ponto forte desta história - procura ainda mostrar como cada um pode lidar com o suicidio de um amigo/familiar de diferentes formas. A forma como Clay se vai perdendo nestas cassestes e como vai reflectrindo sobre a sua própria vida e crescendo está muito bem conseguida nesta história e esse acaba por ser um dos pontos em que o autor faz a sua história brilhar.

Concluindo, apesar de de reconhecer que o livro tem os seus pontos fortes, tenho de reconhecer que não gostei da história em geral e que me irritei com Hanna e com a posição de superioridade moral em que por vezes parecia colocar-se. Para além disso, acho que todo o livro deixa uma sensação de insatisfação por não conseguir corresponder a todo o suspense que cria em relação aos vários motivos que culminam no suicidio de Hanna.

Classificação: 2 estrelas

quarta-feira, 4 de junho de 2014

A Minha Música (11)

Estou cada vez mais fascinada pela a voz desta mulher


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Balanço de Leituras: Maio

Penso que este não foi propriamente o melhor mês de leituras, não tanto pela quantidade (li 5 livros, o que, tendo em conta o meu novo horário de trabalho, até não é mau), mas pelo prazer que me proporcionaram.


  • The Cuckoo's Calling de Robert Galbraith: adorei este livro! Fiquei agradavelmente surpreendida com a versatilidade de JK Rowling e com a sua capacidade de escrever um bom policial. Review aqui.

  • A Relíquia de Eça de Queiroz: tenho uma coleção muito bonita das obras completas de Eça de Queiroz e até agora não li muita coisa (apenas Os Maias, Cidade e as Serras, Contos e Tragédia da Rua das Flores) e por isso tive alguma vontade de pegar noutra das suas obras. Gostei da premissa e achei alguma piada às personagens, mas devo também admitir que alguns momentos foram especialmente custosos ... Review aqui.


  • Halloween de Nádia Batista: um conto de uma fellow blogger. Gostei e achei que seria bastante apropriado para o Halloween pela sua atmosfera meio assustadora e pelo final surpreendente. Review aqui.


  • Diário de um Escândalo de Zöe Heller: outra agradável surpresa! Conhecia a premissa da história, mas não esperava que se desenvolvesse desta forma e que cativasse tanto. Um livro que vale bem a pena ler. Review aqui.

  • Paper Town de John Green: penso que este acabou por ser a grande decepção do mês. Apesar de saber que esta era uma obra que reunia pouco consenso a nível de reviews, não consegui evitar a desilusão. O estilo do autor não me rendeu, apesar de perceber o fascínio que leitores mais adolescente têm por ele. Review aqui.
Relativamente aos meus desafios literários, o meu progresso foi o seguinte:

  • A a Z: pura e simplesmente não houve progresso. Não li nenhum dos livros que consta na minha lista.
  • 5 x 5: cumpri o meu objetivo d eler mais um livro de um autor português ao ler A Relíquia (Eça de Queiroz é um dos autores que constam na minha lista).
  • Mount TBR: também só contribui com um livro para este desafio e foi ele A Relíquia.

sábado, 31 de maio de 2014

Diário deum Escândalo de Zoë Heller

Sinopse

Este livro conta a história de um escândalo amoroso que envolve uma professora, uma mulher de quarenta e dois anos, casada e mãe de dois filhos, e um jovem aluno de quinze anos. É também a história da amizade entre duas mulheres, Sheba, a professora cujo envolvimento com o adolescente é descoberto, e uma outra professora da mesma escola, uma mulher na casa dos sessenta, cuja vida vazia e sem objectivos a predispõe imediatamente a apoiar a bela e sonhadora Sheba. Enquanto o seu casamento se desmantela e a imprensa disseca a sua vida, Barbara tenta desmistificar os juízos de uma sociedade preconceituosa, empreendendo uma meticulosa análise daquele caso num diário onde anota não só os factos como as suas reflexões.

A Minha Opinião

Andava a namorar este livro desde que o filme saiu no cinema, ou seja, há imenso tempo! Felizmente, um dos livros do passatempo da Presença era precisamente este e assim aproveitei para (finalmente) adquiri-lo e atirar-me à sua leitura.

Confesso que não sabia muito bem o que esperar. Tinha uma noção da premissa, mas não sabia se iria ser algo estilo Lolita, debruçando-se mais sobre o romance entre Sheba e Steven, ou se tentaria lançar o leitor numa reflexão sobre a sexualidade e a forma como temos a tendência para categorizar tudo e definir o que deve ou não ser visto como aceitável. Pelo trailer do filme, parecia ser uma história algo escandalosa (fazendo assim jus ao próprio título da obra), mas depois de a ler cheguei à conclusão de que ia para além da relação pouco convencional de Sheba com o seu aluno.

Apesar de essa relação ser o foco da narrativa, é a perspetiva de Barbara e a sua análise do comportamento, não só de Sheba e de Steven, mas também das pessoas em geral, que nos atrai. Por um lado, porque nos dá uma visão menos toldada por fantasias românticas como parece ser a de Sheba, mas por outro porque também nos permite conhecer um pouco melhor Barbara e perceber o quão solitária esta estava. O facto de ser uma pessoa pouco sociável e com uma certa tendência para se distanciar dos outros, fazia com esta tivesse opiniões muito próprias sobre certos comportamentos. Um dos exemplo que posso mencionar é a análise que ela faz dos professores com quem trabalha e da forma como estes criam as suas amizades, distinguindo os que desesperam por associar-se a algum grupo daqueles que são mais pacientes e reservados e que não se deixam levar por grandes euforias. 

Aliás, é essa posição única que também torna o seu envolvimento nesta história algo peculiar. É mais do que evidente, desde o início, que Barbara tem um certo fascínio por Sheba, considerando-a inclusivamente como a sua alma gémea. Fica de tal forma obcecada pela vida de Sheba, que procura a todo o custo tornar-se sua amiga, ocupar um papel central na sua vida e controlar o que ela faz. Toda essa necessidade torna ainda mais evidente a sua solidão e Barbara é bastante honesta em relação a esse aspeto, não procurando ocultá-lo ou minimizá-lo. No entanto, rapidamente o leitor dá-se conta de que essa posição também se deve ao facto de Barbara não ser uma pessoa fácil - longe disso. É demasiado rápida e dura a avaliar os outros e sente uma grande necessidade de ocupar uma posição dominante nas suas relações, tornando-se assim mais do que evidente o porquê de as pessoas se afastarem dela. 

No que diz respeito ao enredo em geral, fiquei surpreendida com o facto de a história não se centrar tanto no romance como esperava. A perspetiva de Barbara apenas nos permite aceder àquilo que Sheba partilhou consigo, havendo detalhes da sua relação com Steven que nunca chegamos a conhecer. Aliás, penso que nesse aspeto a história pode saber a pouco. Ainda que sabendo as potenciais consequências dos atos de Sheba, não sabemos exatamente como era a sua relação com o seu aluno - apesar de termos algumas ideias -, assim como também desconhecemos o efeitos da mesma para Steven. Aliás, fica-se quase com a ideia de que para ele foi apenas uma conquista, não lhe atribuindo o mesmo significado que Sheba, mas não há grande margem para ir para além dessas considerações porque também não nos são dados mais detalhes.

No geral, e apesar de ter gostado bastante da história, fiquei com pena que não se explorassem mais certos aspetos. Gostava de ter ficado a conhecer um bocadinho melhor Steven e de saber mais coisas sobre a sua relação com Sheba. No entanto, penso que este livro prima pelas análises que faz, seja das relações entre as diferentes personagens, do próprio affair, como também dos limites que a imprensa está disposta a passar apenas para conseguir um bom furo. 

É sem dúvida um daqueles livros em que é inevitável não criar a nossa opinião sobre os diferentes temas e contrastá-las com a perspetiva de Barbara, mas penso que esse acaba por ser um dos seus pontos fortes. Fiquei foi sem grande vontade de ver o filme, porque depois de voltar a ver o trailer, fiquei com a ideia de este se afastava um pouco do livro e que puxaram mais para o escândalo.

Classificação: 4 estrelas




sábado, 24 de maio de 2014

Paper Towns de John Green

Sinopse

Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot.

A Minha Opinião
  
John Green é (muito provavelmente) um dos autores juvenis (Young Adult) mais badalados do momento. Uma breve passagem por comunidades como Goodreads ou Bootube evidencia essa tendência. Parece que (praticamente) toda a gente leu pelo menos um dos seus livros, sendo já muitos os que leram todas as suas obras. Confesso, tanta popularidade despertava a minha curiosidade e vontade de ler algo deste autor. Contudo, também tinha algum receio de não perceber o porquê de tanto delírio e de simplesmente não gostar das suas histórias.

Pensei que o melhor seria começar por um livro que não reunisse um grande consenso e que não fosse um dos mais adorados. Paper Towns surgiu assim como a escolha ideal para esta primeira leitura. Pelas reviews que li, percebi que este era um livro adorado por uns, mas pouco valorado por outros e por isso achei que seria o melhor para uma introdução à obra de John Green.

Fiquei maravilhada? Posso desde já dizer que não. Percebo o encanto. Os seus livros têm histórias aparentemente simples, mas cheias de significados e mensagens subliminares, e o facto de se centrarem em adolescentes fora do comum atrai seguramente leitores mais jovens. Não foi, no entanto, uma fórmula que resultasse comigo. Achei a história meio "hollywoodesca", pronta para passar ao grande ecrã como um filme de adolescentes para adolescentes. Não que isso seja um defeito; é simplesmente algo já visto que resultou melhor (na minha opinião, pelo menos) com outras obras (penso principalmente em The Perks of Being a Wallflower).

Mesmo as personagens não encheram medidas, caindo em estereótipos já explorados noutros livros. O adolescente pouco popular com uma paixoneta pela vizinha do lado - por sinal bastante bonita e fascinante - que decide sair da sua zona de conforto para encontrar Margo quando esta desaparece misteriosamente. Até os seus amigos encaixam em alguns dos modelos já anteriormente estabelecidos por outros autores ou até mesmo filmes. Por um lado tinhamos o amigo meio amalucado, que apenas se preocupa com miúdas, mas com quem simpatizamos; por outro, o típico amigo super inteligente, dedicado às novas tecnologias e que mesmo dormindo apenas um par de horas numa noite é capaz de tirar uma brilhante nota no teste do dia seguinte. A juntar-se a este grupo, tínhamos ainda a miúda popular, insegura, paranóica e com complexos com a comida que acaba por se envolver com um rapaz que nada tinha que ver com ela. Nada de novo, como podem ver.

A história em si parecia prometedora, especialmente por convidar o leitor a reflectir um pouco sobre as relações interpessoais  e as expetativas que criamos em relação às pessoas que nos rodeiam, mas não pude deixar de pensar que o autor floreou demasiado alguns aspetos sem grande necessidade. Para além disso, penso que algumas das reflexões e deixas das personagens não correspondiam à sua idade, por muita maturidade que já tivessem, tornando a história pouco credível em certos momentos.

Em suma, não foi propriamente a melhor estreia, mas, ao mesmo tempo, penso que me permitiu formar uma opinião em relação ao trabalho de John Green e conhecer um pouco o seu estilo. Apesar de já ter lido livros melhores, houve coisas que gostei e que ficaram na minha memória e que me fizeram reflectir. 

Houve uma passagem de que gostei especialmente e que transcrevo para aqui:

"You know your problem, Quentin? You keep expecting people not to be themselves. I mean, I could hate you for being massively unpunctual and for never being interested in anything other than Margo Roth Spiegelman, and for, like, never asking me about how it's  going with my girlfriend - but I don't give a shit, man, because you're you. My parents have a shit ton of black Santas, but that's okay. They're them. I'm too obsessed with a reference Web site to answer my phone sometimes when my friends call, or my girlfriend. That's okay too. That's me. You like me anyway. And I like you. You're funny, and you're smart, and you may show up late, put you always show up eventually."

Penso que isto acaba por resumir o essencial do livro e uma das principais ideias que o autor pretende passar sobre as pessoas e a forma como nos relacionamos, mas tal como disse anteriormente, penso que houve algum floreado para chegar a questões ou conclusões que na realidade eram relativamente simples de explicar. Por fim, devo ainda dizer que não gostei especialmente do ritmo do livro que ele parecia arrastar-se um pouco, sendo que o melhor foi mesmo o último terço da história.

Classificação: 3 estrelas

domingo, 11 de maio de 2014

TAG: Livros Que Falam de Livros

Hoje trago mais uma TAG que me foi passada pela Cristina do blog Lots of Books and Other Things (muito obrigada!) e que foi criada pela Jojo.

O objetivo consiste essencialmente em:
  • Enumerar 6 livros que tenhamos lido que falem sobre livros
  • Referir um livro que queiramos ler e que fale sobre livros
 Então muito bem, os seis livros que li são:

La Sombra del Viento de Carlos Ruiz Zafón



 
Acho que é cada vez mais difícil para mim responder a uma TAG sem incluir este livro. Tão tão tão bom e sim, fala sobre livros. Aliás, uma das coisas que mais me cativa nesta história é precisamente a forma como aborda temas como livros, leitura e a relação do leitor com os livros.

A Rapariga Que Roubava Livros de Markus Zusak



Outro grande livro onde os livros e a leitura assumem um grande destaque. Gostei bastante desta história e da forma como os livros foram tão importantes para o desenvolvimento da história e das personagens.

The Perks of Being a Wallflower de Stephen Chbosky


Nesta história, Charlie vai lendo uma série de livros recomendados pelo seu professor de Inglês. A sua escolha não é aleatória, sendo que cada um deles possui uma mensagem bastante importante e relacionam-se bastante bem com o desenvolvimento de Charlie. De certa forma, são uma espécie de barómetro do crescimento da personagem. Gostei bastante desta característica do livro porque dava a sensação que Charlie crescia um pouco mais depois de ler cada uma das obras indicadas pelo seu professor.

O Caso Jane Eyre de Jasper Fforde



Um livro com um conceito bastante interessante e que se refere à possibilidade de um leitor entrar na própria história que está a ler. Neste caso, a história centra-se no livro de Jane Eyre.

O Leitor de Bernhard Schlink


Apesar de ser uma história mais focada na relação entre um jovem uma uma mulher mais velha, os livros também acabam por asusmir um papel relevante, especialmente no que diz respeito ao segredo de Hanna e à própria relação que se cria entre ela e Michael.

El Club Dumas de Arturo Pérez-Reverte 


Neste caso, toda a história está centrada no livro Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas e nuns capítulos misteriosos que alguns colecionadores privados e membros de uma sociedade misteriosa procuram.

Relativamente ao livro que quero ler e que também fala sobre livros, escolho Fahrenheit 451 de Ray Bradbury, cuja sinopse deixo aqui:

O sistema era simples. Toda a gente compreendia. Os livros deviam ser queimados, juntamente com as casas onde estavam escondidos... Guy Montag era um bombeiro cuja tarefa consistia em atear fogos, e gostava do seu trabalho. Era bombeiro há dez anos e nunca questionara o prazer das corridas à meia-noite nem a alegria de ver páginas consumidas pelas chamas... Nunca questionara nada até conhecer uma rapariga de dezassete anos que lhe falou de um passado em que as pessoas não tinham medo. E depois conheceu um professor que lhe falou de um futuro em que as pessoas podiam pensar. E Guy Montag apercebeu-se subitamente daquilo que tinha de fazer... De implicações assustadoras, a forma como reconhecemos o nosso mundo naquele que é retratado em Fahrenheit 451 é impressionante.

Tenho lido bons comentários sobre este livro e o facto de fazer parte ao grupo de clássicos disotpianos desperta o meu interesse. 

Espero que tenham gostado :)

Até ao próximo post!